sexta-feira, 13 de agosto de 2021

BREVE BIOGRAFIA DA IRMÃ AMÁLIA AGUIRRE QUEIJA


No dia 22 de julho de 1901, às 10h06m nasceu Amália Aguirre Queija, em Riós, Galícia, Espanha. Filha de Andrés Aguirre e Emerita Queija. Aos sete anos de idade, Jesus se manifestou para ela. Em 1915, o casal Andrés e Emerita, com os filhos pequenos, mudaram-se para o Brasil. Amália ficou em Riós, fazendo companhia para sua avó paterna. Aos quinze anos de idade, Amália teve a segunda visita de Jesus, que vinha confirmar o primeiro convite.
A jovem Amália conviveu com as agruras da pandemia Influenza na Espanha. Em 16 de junho de 1919, Amália chegou ao Brasil e juntou-se a seus pais e irmãos.
No dia 20 de abril de 1928, ela, Maria Villac e mais seis postulantes, iniciaram vida comunitária na Casa Mãe. O nome escolhido foi Instituto Missionárias de Jesus Crucificado. No dia 11 de maio de 1928, foi a tomada de hábito e mudança de nome das oito primeiras missionárias. Maria Villac liderou como madre superiora.
No dia 21 de agosto de 1928 aconteceu a primeira manifestação externa do estigma no corpo de Amália, e, logo depois, o início das manifestações dos êxtases.
No dia 08 de novembro de 1929, Irmã Amália, na capela, intercedeu por uma mãe de família gravemente doente, oferecendo-se para morrer no lugar dela. Jesus ensinou-lhe a pedir em oração, através das Lágrimas de Maria. Exatamente quatro meses depois, no dia 08 de março de 1930, Nossa Senhora lhe apareceu trazendo nas mãos um Terço, a quem chamou de coroa, o entregou para Amália e explicou o poder dessa oração.
Durante a década de 1930, Jesus e Maria mostraram à irmã Amália o Reino da Misericórdia. A partir dessa época, através dos ensinamentos do Crucificado, irmã Amália começou a se preparar para entregar seus sentidos humanos: à sua língua, os seus olhos, os seus ouvidos, o seu tato, para serem lapidados por Jesus, através de golpes de cinzel, mesmo sabendo que isso aconteceria com muita dor.
No dia 23 de novembro de 1953, gravemente enferma, Irmã Amália foi enviada para Taubaté, na companhia de madre Vitalina Rezende. Nas décadas de 1960 e 70, o sonho da irmã Amália Aguirre, era constituir em Taubaté, uma casa para abrigar crianças e, dar-lhes os sustentos material e espiritual. Em 1968, Amália estava bem debilitada por causa da doença, porém, continuava em sua meta de caridade. Tanto que, fundou um humilde Lactário, que passou a assistir regularmente 20 crianças.
Depois de mais um infarto, no ano de 1976, sem idade que lhe permitisse uma cirurgia, irmã Amália enfraqueceu a cada dia, muito debilitada ao ponto de perder a agilidade. Ficou restrita a uma cadeira, onde orava sem cessar.
No dia 18 de abril de 1977; a missionária Amália Aguirre faleceu, às 11h30min, em Taubaté; o sepultamento foi no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco. Esses anos em Taubaté foram definitivos para a missionária irmã Amália exercer a obediência do Silêncio. Seus estigmas, seus êxtases, não eram mais divulgados. Mas, nada calaria a mensagem que Nossa Senhora deixou ao mundo. A devoção cresceu em vários países.
Por: Rita Elisa Seda.















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